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Resumo
Concentrando-se na análise dos processos identitários no espaço-tenpo da língua portuguesa, este trabalho pretende ser um conbibuto para o estudo do pós-colonialism. Se a identidade modema ocidental é, em grande medida, produto do colonialismo, a identidade no espaço-tempo de lingual portuguesa reflecte as especificidades do colonialism português. Trata-se de um colonialismo subalterno, ele próprio “colonizado” em sua condição semi-periférica, que não é facilmente entendido à luz das teorias que hoje dominam o pensamento pós-colonial nos países centrais, um pensamento baseado no colonialismo hegemónico. O autor propõe o conceito de inter-identidade para dar conta de uma constelação identitráia complexa, em que se combinam traços de colonizador com traços de colonizado. A falta e a saudade de hegemonia (ou imaginação do centro) propiciou a formacção de colonialisms internos que perduram até hoje. À luz disto, o autor conclui que o pós-colonialismo no espaço-tempo de língua portuguesa—um pós-colonialismo situado—deve manifestar-se, em tempo de globalização neoliberal, como anti-colonialismo e globalização contra-hegemónica.
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