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Resumo
Abstract
Este artigo analisa as origens históricas e o simbolismo cultural do Parque Nacional do Xingu, criado pelo governo brasileiro em 1961 no norte de Mato Grosso e que engloba povos indígenas das quatro principais famílias lingüísticas indígenas. Ao desconstruir as imagens culturais dos indígenas, do meio ambiente, e da identidade nacional utilizada pelos proponentes do parque, o ensaio examina como o Parque Nacional do Xingu serviu não só de refúgio para “espécies em extinção” mas também como um mito de origem e uma ensaio de nation-building. De fato, o passado “primitivo” interessava não só aos brasileiros urbanos incomodados por uma mudança industrial abrupta, mas também aos ideólogos e “profissionais” do estado desenvolvimentista que defendiam o valor simbólico ou político de uma política de preservação. Como a grandeza da natureza brasileira (e, de uma maneira menos acentuada, da sua população indígena “primitiva”) perpassa os livros didáticos das escolas de primeiro grau, a indústria turística e a mídia, este ensaio contribui para um esclarecimento não só da política governamental na Amazônia, mas dos fios embaraçados do nacionalismo brasileiro.
- © 2004 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
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