
This is a PDF-only article. The first page of the PDF of this article appears above.
Resumo
Este artigo descreve a perspectiva da elite Pernambucana sobre trabalho e meio ambiente na zona açucareira. Baseada numa análise de textos escritos por Joaquim Nabuco, Júlio Bello, José Lins do Rêgo, e Gilberto Freyre, o artigo sustenta que a elite percebia os engenhos como paisagens de trabalho, ou espaços de produção que incorporavam trabalhadores, solo, e floresta juntos numa totalidade. Formada no contexto de escravidão, esta perspectiva persistiu depois da transição para trabalho livre. O artigo examina a presença durável desta perspectiva, utilizando o conceito de habitus descrito por Pierre Bourdieu. Acostumado aos privilégios de poder, a elite tinha o hábito de mandar, e tudo nos engenhos era suscetível ao seu mando. Os textos dos autores revelam todos os aspectos dessa maneira de ver e intender o mundo.
- © 2009 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
This article requires a subscription to view the full text. If you have a subscription you may use the login form below to view the article. Access to this article can also be purchased.