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Resumo
Este ensaio investiga possíveis motivações para o envolvimento de Paulo Prado com o movimento modernista em São Paulo. Em 1924, após uma visita às cidades históricas de Minas Gerais, os modernistas de São Paulo produzem textos que resgatam uma visão idílica do período colonial e da herança cultural portuguesa no Brasil. Eu proponho uma análise de um poema de Mário de Andrade, “Noturno de Belo Horizonte,” de 1924, como exemplar de um texto em que a noção de genealogia, tão essencial à identidade da aristocracia, recebe um tratamento vanguardista. Andrade concebe a história nacional em chave monumental, estabelecendo uma conexão direta entre o glorioso passado do ciclo do ouro e os bandeirantes de São Paulo como fundadores da verdadeira nação brasileira e como ancestrais da aristocracia cafeeira.
- © 2009 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
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