Abstract
O romance Nação Crioula: A Correspondência Secreta de Fradique Mendes (1997) de José Eduardo Agualusa, é um dos maiores sucessos mundiais da literatura angolana. Nação Crioula mostra uma relação hipertextual com uma obra póstuhuma do escritor português Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (1900). Este ensaio analisa as estratégias complexas da hipertextualidade utilizadas por Agualusa para suplementar (no sentido esboçado por Gérard Genette) a obra de Eça, e como a sua habilidosa manipulação destas resulta numa identidade nova e pós-colonial para o herói cultural português Fradique Mendes, que agora recebe uma nova missão no triângulo geográfico-cultural Angola-Brasil-Portugal.
Resumo
Abstract
O romance Nação Crioula: A Correspondência Secreta de Fradique Mendes (1997) de José Eduardo Agualusa, é um dos maiores sucessos mundiais da literatura angolana. Nação Crioula mostra uma relação hipertextual com uma obra póstuhuma do escritor português Eça de Queirós, A Correspondência de Fradique Mendes (1900). Este ensaio analisa as estratégias complexas da hipertextualidade utilizadas por Agualusa para suplementar (no sentido esboçado por Gérard Genette) a obra de Eça, e como a sua habilidosa manipulação destas resulta numa identidade nova e pós-colonial para o herói cultural português Fradique Mendes, que agora recebe uma nova missão no triângulo geográfico-cultural Angola-Brasil-Portugal.
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