Discovery and Conquest Through a Poststructural and Postcolonial Lens

Clarice Lispector’s A maçã no escuro

Kristin E. Pitt
PDF extract preview

This is a PDF-only article. The first page of the PDF of this article appears above.

Resumo

Este trabalho sugere uma lente nova para examinar A maçã no escuro, como uma crítica pós-estrutural e pós-colonial dos processos ocidentais de conhecimento e de controle. O protagonista Martim foge da cidade e da sociedade, embarcando numa aventura num platô despovoado e depois numa fazenda, e este trabalho analisa o romance como variação das narrativas tradicionais de descobertas. A maçã no escuro apresenta os seus esforços de compreender e de redefinir a si mesmo e o seu mundo, o qual ele percebe ao começo como tabula rasa que ele pode inventar e construir como desejar. Os seus encontros com os habitantes do campo também apresentam sinais de violência e dominação. Mais tarde, porém, Martim começa a explorar a possibilidade de resistir aos modelos racionalistas e aos métodos violentos da sua sociedade, passando a buscar maneiras de comunicar-se com o seu novo ambiente e seus residentes sem opressão.

This article requires a subscription to view the full text. If you have a subscription you may use the login form below to view the article. Access to this article can also be purchased.

Log in through your institution

Purchase access

You may purchase access to this article. This will require you to create an account if you don't already have one.