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Resumo
A representação cinematográfica de crianças no cinema tende a objetificá-las e controlar sua subjetividade em um meio altamente comercial. Como podem as suas vozes serem ouvidas quando os adultos estão encarregados de cada aspecto da produção cinematográfica, desde o roteiro à edição, produção e distribuição? Neste artigo, analiso dois filmes brasileiros contemporâneos, Mutum (Sandra Kogut, 2007) e O contador de histórias (Luiz Villaça, 2009) que problematizam a situação de minoria das crianças, recorrendo a técnicas inovadoras para representar sua subjetividade e permitir-lhes falar. Minha análise de Mutum e O contador de histórias está guiada por noções de teoria pós-colonial, psicanálise e estudos de cinema.
- © 2014 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
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