Madame Satã

Unapologetically Queer

Jeremy Lehnen
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Resumo

Este artigo explora como o filme Madame Satã (2002) de Karim Aïnouz celebra as dimensões queer da vida de seu personagem titular. O artigo entende queer conforme a postulação de José Esteban Muñoz. Segundo Muñoz, a desidentificação recusa a identificação do sujeito conforme construções binárias tais como preto/branco, heterossexual/homossexual. A desindentificação expõe a falsidade dessas construções de exclusão “descofigurando” códigos preordenados ou socialmente normativos. O artigo utiliza as ideias de Muñoz para “queer” Madame Satã e situar o filme no contexto do Queer Terceiro Cinema. O artigo começa com um breve esboço biográfico de João Francisco de Santos, mais conhecido por sua persona drag, Madame Satã, um dos malandros mais notórios do Rio de Janeiro. A partir deste ponto, o artigo considera brevemente as apropriações textuais—artigos, peça teatral, filmes—da figura de Madame Satã começando na década de 1970 que enfatizavam sua masculinidade viril e minimizam sua homossexualidade. O artigo enfoca-se no filme de Aïnouz para contemplar como as técnicas de filmagem e a narrativa cinematográfica constroem e reiteram gestos desidentificatórios para questionar normas sociais e políticas.

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