Este artigo discute a representação dos espaços e da arquitetura urbana na obra de Carlos Drummond de Andrade dos anos 1940, tendo como eixo a análise do poema “Edifício São Borja,” de A Rosa do Povo. Tenta-se apreender como se dá o enfrentamento, pela subjetividade lírica, dos impasses histórico-sociais que caracterizam o período de escritura do livro, bem como o modo pelo qual a poesia de Drummond procura atuar politicamente sobre a realidade. O ensaio atenta também para o fecundo diálogo que se estabelece entre a produção drummondiana e a poesia contemporânea de Francisco Alvim.
Resumo
Este artigo discute a representação dos espaços e da arquitetura urbana na obra de Carlos Drummond de Andrade dos anos 1940, tendo como eixo a análise do poema “Edifício São Borja,” de A Rosa do Povo. Tenta-se apreender como se dá o enfrentamento, pela subjetividade lírica, dos impasses histórico-sociais que caracterizam o período de escritura do livro, bem como o modo pelo qual a poesia de Drummond procura atuar politicamente sobre a realidade. O ensaio atenta também para o fecundo diálogo que se estabelece entre a produção drummondiana e a poesia contemporânea de Francisco Alvim.
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