Reconceiving Hipólito José da Costa as a Transatlantic Translator

Krista Brune

Abstract

This article situates Hipólito José da Costa (1774–1823) as a translator traveling between Brazil, Europe, and the United States by analyzing his Diário da minha viagem para Filadélfia (1798–1799) and the Correio braziliense, the London-based periodical he edited from 1808 to 1822. This focus on his role as a translator complements existing studies that highlight the biographical and the political to characterize Hipólito as a courier or an intermediary. I contend that translator is a more appropriate term since Hipólito engaged in acts of translation by extending the life of European and North American ideas to a readership in Brazil through the Correio braziliense. By reading his diary alongside the Correio braziliense, I underscore Hipólito’s evolving views of Brazil as situated within the Portuguese Empire and seen from a hemispheric perspective. As a proto-Brazilian subject, Hipólito remained nominally loyal to Portugal as he resituated himself as an intellectual of the Americas.

Resumo

A partir de uma análise do Diário da minha viagem para Filadélfia (1798–1799) de Hipólito José da Costa (1774–1823) e do Correio braziliense, o periódico que ele editou em Londres entre 1808 e 1822, este artigo coloca Hipólito como um tradutor que transita entre o Brasil, a Europa e os Estados Unidos. O enfoque no seu papel como tradutor procura complementar os estudos existentes que enfatizam os aspectos biográfico e político a fim de caracterizar Hipólito como intermediário. Proponho que “tradutor” é um termo mais apropriado para designar o seu projeto, dado que Hipólito dedicou-se a atos de tradução, dilatando o conhecimento dos seus leitores no Brasil sobre a vida das ideias europeias e norte-americanas nas páginas do Correio braziliense. Uma leitura paralela do diário e do Correio braziliense revela a evolução das suas opiniões com respeito ao Brasil, entendido como parte integrante do império português e visto de uma perspectiva hemisférica. Como sujeito proto-brasileiro, Hipólito permaneceu nominalmente leal a Portugal enquanto se reposicionava como um intelectual das Américas.

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