Abstract
Close to completing its first centenary, and despite often being seen in our days as naïve and outdated, the modernist movement of 1922 continues to stir up controversy. This essay aims to discuss some critical balances of modernism published recently in mainstream press as well as in specialized publications, relating them to certain clichés about “São Paulo futurism” constructed over past decades by literary historiography. The reflection focuses on the figure of Mário de Andrade, whose work is considered one of the pillars of modern Brazilian literature, not because it is the embodiment of a great ideological project, but because of the awareness of the contradictions, the crisis and negativity that it manifests.
Resumo
Perto de completar o seu primeiro centenário, e apesar de ser visto frequentemente em nossos dias como ingênuo e inatual, o movimento modernista de 1922 segue despertando polêmicas. Este ensaio procura discutir alguns balanços críticos do modernismo publicados recentemente na grande imprensa e também em veículos especializados, relacionando-os com certos clichês a respeito do “futurismo paulista” construídos ao longo de décadas pela historiografia literária. A reflexão se detém na figura de Mário de Andrade, cuja obra é considerada como um dos pilares da literatura brasileira moderna, não por ser a encarnação de um grande projeto ideológico, mas pela consciência das contradições, pela crise e negatividade que ela manifesta.
- © 2018 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
This article requires a subscription to view the full text. If you have a subscription you may use the login form below to view the article. Access to this article can also be purchased.