Abstract
The essay analyzes the poetry of Sophia de Mello Breyner Andresen from the perspective of recent theories on posthumanism. I argue that Andresen’s body of work could be read as an example of posthuman literature, in that the author gives center-stage to animals, plants and things, who become active participants in her poetry. The article focuses specifically on the issue of language and contends that Andresen tacitly adopts a materialistic standpoint in her texts, foreshadowing what theorists such as Karen Barad or Rosi Braidotti have dubbed “agential realism” or “vital materialism.” For Andresen, language is not separate from the materiality of the things themselves, and there is a continuity stretching from human language and literature to the existence of all other entities. The essay ends by teasing out the ethical consequence of such a stance.
Este ensaio analisa a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen sob o ponto de vista de teorias recentes acerca do pós-humanismo. A obra de Andresen pode ser interpretada como um exemplo de literatura pós-humanista, já que a autora coloca os animais, as plantas e as coisas no centro da sua prática literária, tornando-se estes participantes ativos na sua poesia. O artigo concentra-se em particular na questão da linguagem e mostra que Andresen adota uma postura materialista implícita nos seus textos, prefigurando o que teóricas como Karen Barad e Rosi Braidotti definiram como “realismo agencial” ou “materialismo vital.” Para Andresen, a linguagem não está separada das coisas em si, e há uma continuidade entre a língua e a literatura humanas e a existência de outras entidades. O ensaio termina elucidando a consequências éticas desta postura.
Resumo
Abstract
The essay analyzes the poetry of Sophia de Mello Breyner Andresen from the perspective of recent theories on posthumanism. I argue that Andresen’s body of work could be read as an example of posthuman literature, in that the author gives center-stage to animals, plants and things, who become active participants in her poetry. The article focuses specifically on the issue of language and contends that Andresen tacitly adopts a materialistic standpoint in her texts, foreshadowing what theorists such as Karen Barad or Rosi Braidotti have dubbed “agential realism” or “vital materialism.” For Andresen, language is not separate from the materiality of the things themselves, and there is a continuity stretching from human language and literature to the existence of all other entities. The essay ends by teasing out the ethical consequence of such a stance.
Este ensaio analisa a poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen sob o ponto de vista de teorias recentes acerca do pós-humanismo. A obra de Andresen pode ser interpretada como um exemplo de literatura pós-humanista, já que a autora coloca os animais, as plantas e as coisas no centro da sua prática literária, tornando-se estes participantes ativos na sua poesia. O artigo concentra-se em particular na questão da linguagem e mostra que Andresen adota uma postura materialista implícita nos seus textos, prefigurando o que teóricas como Karen Barad e Rosi Braidotti definiram como “realismo agencial” ou “materialismo vital.” Para Andresen, a linguagem não está separada das coisas em si, e há uma continuidade entre a língua e a literatura humanas e a existência de outras entidades. O ensaio termina elucidando a consequências éticas desta postura.
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