Abstract
This paper argues that Gilberto Freyre’s “lusotropicalism” was not limited to his support for Portuguese colonialism, but rather encompassed the establishment of a Luso-Brazilian imperial federation spanning Portuguese colonies in the Atlantic, Africa, and Asia. Freyre’s “imperial vision” from 1937 to 1962 is presented in four of its aspects: first, the author’s ambivalence toward the virtues and vices of British primacy; second, his regard of Portuguese colonization as the source of Lusitanian exceptionalism in world affairs; third, his view of the vices and decay of Portugal as an imperial power; fourth, his case for Brazilian participation in the maintenance of a Pax Lusitana within a binational imperial commonwealth.
Resumo
Este artigo procura argumentar que o “lusotropicalismo” de Gilberto Freyre não se limitava ao seu apoio ao colonialismo português, mas envolvia a fundação de um esquema imperial federativo luso-brasileiro sobre as colônias lusitanas no Atlântico, na África e na Ásia. A concepção imperial de Freyre de 1937 a 1962 é apresentada em quatro de seus aspectos. O primeiro deles é a ambivalência com que o autor ponderava as virtudes e os vícios da primazia britânica. O segundo é sua visão sobre a colonização portuguesa como fonte de um excepcionalismo lusitano na ordem mundial. O terceiro é sua compreensão sobre os vícios e a decadência de Portugal como potência colonial. Por último, sua proposta para que o Brasil dividisse o fardo da Pax Lusitana em um condomínio imperial binacional.
- © 2021 by the Board of Regents of the University of Wisconsin System
This article requires a subscription to view the full text. If you have a subscription you may use the login form below to view the article. Access to this article can also be purchased.