Abstract
The 1915 literary journal Orpheu embraced cosmopolitan nationalism by exploring competing claims to and experiences of modernity. Despite its brief duration, Orpheu has continued to have a significant impact as a literary and artistic manifestation of Luso-Brazilian collaboration and modernist innovation. The journal’s content and its contributors’ correspondence and additional writings reveal an interest in Iberia as key to a broader project of rethinking Portuguese national identity and its cultural place within Europe. This article examines how Orpheu exemplified the contradictory impulses and legacies of Portuguese modernism. After analyzing Orpheu’s two issues with special attention to geographic references and other allusions to spaces beyond Portugal, I broaden my readings to consider Pessoa’s other writings about Iberia. In doing so, I underscore how Orpheu’s cosmopolitan collaboration and Pessoa’s incipient Iberian outlook overlap to emerge as critical manifestations of a Portuguese modernism situated between the world and Iberia.
A revista literária Orpheu, publicada em 1915, seguiu um nacionalismo cosmopolita através duma exploração de experiências simultâneas de modernidade. Apesar de sua duração breve, Orpheu continua a ter um grande impacto como uma inovação modernista de colaboração luso-brasileira. O conteúdo da revista e as correspondências pessoais e outras escritas de seus colaboradores revelam um interesse na Ibéria como essencial ao projeto complexo de repensar a identidade nacional e o lugar cultural de Portugal na Europa. Examinamos como Orpheu exemplificou os impulsos e legados contraditórios do modernismo português. Depois de analisar os dois números de Orpheu com atenção especial às referências geográficas e outras alusões a lugares além de Portugal, ampliamos a nossa leitura para considerar os textos de Pessoa sobre a Ibéria. Assim ressaltamos como a colaboração cosmopolita de Orpheu e a visão ibérica incipiente de Pessoa entrelaçam como manifestações críticas dum modernismo português situado entre o mundo e a Ibéria.
Resumo
Abstract
The 1915 literary journal Orpheu embraced cosmopolitan nationalism by exploring competing claims to and experiences of modernity. Despite its brief duration, Orpheu has continued to have a significant impact as a literary and artistic manifestation of Luso-Brazilian collaboration and modernist innovation. The journal’s content and its contributors’ correspondence and additional writings reveal an interest in Iberia as key to a broader project of rethinking Portuguese national identity and its cultural place within Europe. This article examines how Orpheu exemplified the contradictory impulses and legacies of Portuguese modernism. After analyzing Orpheu’s two issues with special attention to geographic references and other allusions to spaces beyond Portugal, I broaden my readings to consider Pessoa’s other writings about Iberia. In doing so, I underscore how Orpheu’s cosmopolitan collaboration and Pessoa’s incipient Iberian outlook overlap to emerge as critical manifestations of a Portuguese modernism situated between the world and Iberia.
A revista literária Orpheu, publicada em 1915, seguiu um nacionalismo cosmopolita através duma exploração de experiências simultâneas de modernidade. Apesar de sua duração breve, Orpheu continua a ter um grande impacto como uma inovação modernista de colaboração luso-brasileira. O conteúdo da revista e as correspondências pessoais e outras escritas de seus colaboradores revelam um interesse na Ibéria como essencial ao projeto complexo de repensar a identidade nacional e o lugar cultural de Portugal na Europa. Examinamos como Orpheu exemplificou os impulsos e legados contraditórios do modernismo português. Depois de analisar os dois números de Orpheu com atenção especial às referências geográficas e outras alusões a lugares além de Portugal, ampliamos a nossa leitura para considerar os textos de Pessoa sobre a Ibéria. Assim ressaltamos como a colaboração cosmopolita de Orpheu e a visão ibérica incipiente de Pessoa entrelaçam como manifestações críticas dum modernismo português situado entre o mundo e a Ibéria.
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