Universal, Diverse, Representative

Exporting Brazil through UNESCO

Maria G. Gatti

Abstract

After World War II, UNESCO sponsored literary translations to promote understanding between nations. The books chosen were to be nationally “representative” and at the same time “universal.” Some were published in partnership with the OAS, to support both internationalism and pan-Americanism. This essay asks how the works fit regional, national, continental, and global scales, and how fiction from the past was enlisted for contemporary missions. Using archival material as well as literary close reading, it also considers the novels picked to represent Brazil vis-à-vis its own nationalism at the time. It pays special attention to the first Brazilian novel translated in the English collection of Representative Works, Manuel Antônio de Almeida’s Memórias de um sargento de milícias (1959 [1852]). This novel included a nostalgic narrator, antiheroes, a society sold as “diverse,” and other textual elements that allowed for a mid-twentieth-century interpretation of Brazil and South America, transported to an imagined postwar united world.

Após a Segunda Guerra Mundial, a UNESCO desenvolveu programas de tradução literária para promover compreensão entre as nações. Os livros escolhidos eram para ser “representativos” de um país e ao mesmo tempo “universais.” Alguns foram publicados juntamente com a OEA, apoiando o panamericanismo além do internacionalismo. Este ensaio questiona como as obras contemplaram escalas regionais, nacionais, continentais e globais, e como a ficção do passado foi usada em missões contemporâneas. Com pesquisa de arquivo e análise literária, este trabalho também considera as escolhas para representar o Brasil diante do nacionalismo local na época, enfocando a primeira obra brasileira traduzida para o inglês na “coleção de obras representativas”: Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida (1959 [1852]). Este romance possui um narrador nostálgico, anti-heróis, uma sociedade apresentada como “diversa” e outros elementos de uma interpretação do Brasil e da América do Sul que ia ao encontro dum imaginado mundo unido do pós-guerra.

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Resumo

Abstract

After World War II, UNESCO sponsored literary translations to promote understanding between nations. The books chosen were to be nationally “representative” and at the same time “universal.” Some were published in partnership with the OAS, to support both internationalism and pan-Americanism. This essay asks how the works fit regional, national, continental, and global scales, and how fiction from the past was enlisted for contemporary missions. Using archival material as well as literary close reading, it also considers the novels picked to represent Brazil vis-à-vis its own nationalism at the time. It pays special attention to the first Brazilian novel translated in the English collection of Representative Works, Manuel Antônio de Almeida’s Memórias de um sargento de milícias (1959 [1852]). This novel included a nostalgic narrator, antiheroes, a society sold as “diverse,” and other textual elements that allowed for a mid-twentieth-century interpretation of Brazil and South America, transported to an imagined postwar united world.

Após a Segunda Guerra Mundial, a UNESCO desenvolveu programas de tradução literária para promover compreensão entre as nações. Os livros escolhidos eram para ser “representativos” de um país e ao mesmo tempo “universais.” Alguns foram publicados juntamente com a OEA, apoiando o panamericanismo além do internacionalismo. Este ensaio questiona como as obras contemplaram escalas regionais, nacionais, continentais e globais, e como a ficção do passado foi usada em missões contemporâneas. Com pesquisa de arquivo e análise literária, este trabalho também considera as escolhas para representar o Brasil diante do nacionalismo local na época, enfocando a primeira obra brasileira traduzida para o inglês na “coleção de obras representativas”: Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida (1959 [1852]). Este romance possui um narrador nostálgico, anti-heróis, uma sociedade apresentada como “diversa” e outros elementos de uma interpretação do Brasil e da América do Sul que ia ao encontro dum imaginado mundo unido do pós-guerra.

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