Abstract
This article explores how the Brazilian novel A morte e o meteoro (Terron 2019) employs Indigenous cosmologies, environmental crises, and spatiotemporal manipulations, along with multilingual and transnational gestures, to challenge traditional models of world literature. World literature most often refers to a set canon of texts that continuously circulate in translation. But as the specter of an environmental catastrophe of global proportions looms ever closer, climate fiction has emerged as an important literary genre that comments on the world itself. Taking Terron’s novel as its point of departure, this article interrogates the nature of world literature, in particular, Pascale Casanova’s World Republic of Letters and its eponymous meridian, by exploring the ways in which Brazilian speculative ecological fiction imagines Earth’s near future and, in turn, imagines heterogeneous forms of belonging in and to the world.
Este artigo explora como o romance brasileiro A morte e o meteoro (Terron 2019) emprega cosmologias indígenas, crises ambientais e manipulações espaciotemporais, junto com gestos multilíngues e transnacionais, para desafiar modelos tradicionais de literatura mundial. A literatura mundial frequentemente se refere a um cânone de textos que circulam continuamente em tradução. Porém, como o espectro de catástrofe ambiental paira cada vez mais ameaçadoramente, a ficção climática tem emergido com um gênero literário importante que comenta sobre o próprio mundo. Tomando o romance de Terron como ponto de partida, este artigo questiona a natureza da literatura mundial, em particular, A república mundial de letras de Pascale Casanova e seu meridiano epônimo, ao explorar as maneiras em que a ficção ecológica especulativa brasileira imagina o futuro próximo do planeta Terra e, por sua vez, imagina formas heterogêneas de pertencer no e ao mundo.
Resumo
Abstract
This article explores how the Brazilian novel A morte e o meteoro (Terron 2019) employs Indigenous cosmologies, environmental crises, and spatiotemporal manipulations, along with multilingual and transnational gestures, to challenge traditional models of world literature. World literature most often refers to a set canon of texts that continuously circulate in translation. But as the specter of an environmental catastrophe of global proportions looms ever closer, climate fiction has emerged as an important literary genre that comments on the world itself. Taking Terron’s novel as its point of departure, this article interrogates the nature of world literature, in particular, Pascale Casanova’s World Republic of Letters and its eponymous meridian, by exploring the ways in which Brazilian speculative ecological fiction imagines Earth’s near future and, in turn, imagines heterogeneous forms of belonging in and to the world.
Este artigo explora como o romance brasileiro A morte e o meteoro (Terron 2019) emprega cosmologias indígenas, crises ambientais e manipulações espaciotemporais, junto com gestos multilíngues e transnacionais, para desafiar modelos tradicionais de literatura mundial. A literatura mundial frequentemente se refere a um cânone de textos que circulam continuamente em tradução. Porém, como o espectro de catástrofe ambiental paira cada vez mais ameaçadoramente, a ficção climática tem emergido com um gênero literário importante que comenta sobre o próprio mundo. Tomando o romance de Terron como ponto de partida, este artigo questiona a natureza da literatura mundial, em particular, A república mundial de letras de Pascale Casanova e seu meridiano epônimo, ao explorar as maneiras em que a ficção ecológica especulativa brasileira imagina o futuro próximo do planeta Terra e, por sua vez, imagina formas heterogêneas de pertencer no e ao mundo.
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