Filming Creative Resistance in 1970s Rio de Janeiro

Leon Hirszman, Paulinho da Viola, and Partido Alto (1976–1982)

Victoria R. Broadus

Abstract

In 1976, the leftist Brazilian filmmaker Leon Hirszman collaborated with samba and choro composer Paulinho da Viola on the short documentary Partido Alto (1976–1982), which showcased the improvised form of samba known as partido-alto and the Afro-descended, proletarian way of life it was a part of. This article argues that the film was among the most politically charged of Hirszman’s career, highlighting the way partido-alto manifested an ideal of free creative expression, communication, and everyday collective creation that aligned with his Marxian-Freirean vision for art and society. I show how the spontaneous, improvised versing practice defied commodification and represented an organic form of Afro-Brazilian resistance and transcendence that Hirszman aimed to depict, emulate, and nurture. As the growing urban Black movement in Brazil increasingly sought cultural expression through the Black Soul movement, Hirszman, Paulinho da Viola, and the other sambistas behind Partido Alto presented samba and its cultural world as a homegrown, intergenerational, anti-commercial, and playful form of Afro-descended cultural resistance.

Em 1976, o cineasta comunista Leon Hirszman colaborou com o sambista Paulinho da Viola no curta-metragem Partido Alto (1976–1982), que documentou o estilo de samba improvisado do mesmo nome e também mostrou o modo de vida afrodescendente e proletário de que esse estilo fazia parte. Aqui afirmo que o filme foi um dos mais políticos da carreira de Hirszman, e demonstro como o samba de partido-alto manifestou um ideal de expressão criativa, comunicação e criação coletiva livre alinhado com sua visão marxista-freiriana sobre a arte e a sociedade. Mostro como sua prática espontânea e improvisada resistia a mercantilização, e representava uma forma orgânica de resistência e transcendência afro-brasileira que Hirszman visava tanto capturar como emular e fomentar. Num momento em que o crescente movimento negro no Brasil estava se aderindo cada vez mais à música soul, Hirszman, Paulinho da Viola e os outros sambistas que participaram do filme apresentaram o samba e o seu mundo cultural como uma forma brasileira, intergeracional, anticomercial e divertida de resistência cultural proletária e afro-brasileira.

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Resumo

Abstract

In 1976, the leftist Brazilian filmmaker Leon Hirszman collaborated with samba and choro composer Paulinho da Viola on the short documentary Partido Alto (1976–1982), which showcased the improvised form of samba known as partido-alto and the Afro-descended, proletarian way of life it was a part of. This article argues that the film was among the most politically charged of Hirszman’s career, highlighting the way partido-alto manifested an ideal of free creative expression, communication, and everyday collective creation that aligned with his Marxian-Freirean vision for art and society. I show how the spontaneous, improvised versing practice defied commodification and represented an organic form of Afro-Brazilian resistance and transcendence that Hirszman aimed to depict, emulate, and nurture. As the growing urban Black movement in Brazil increasingly sought cultural expression through the Black Soul movement, Hirszman, Paulinho da Viola, and the other sambistas behind Partido Alto presented samba and its cultural world as a homegrown, intergenerational, anti-commercial, and playful form of Afro-descended cultural resistance.

Em 1976, o cineasta comunista Leon Hirszman colaborou com o sambista Paulinho da Viola no curta-metragem Partido Alto (1976–1982), que documentou o estilo de samba improvisado do mesmo nome e também mostrou o modo de vida afrodescendente e proletário de que esse estilo fazia parte. Aqui afirmo que o filme foi um dos mais políticos da carreira de Hirszman, e demonstro como o samba de partido-alto manifestou um ideal de expressão criativa, comunicação e criação coletiva livre alinhado com sua visão marxista-freiriana sobre a arte e a sociedade. Mostro como sua prática espontânea e improvisada resistia a mercantilização, e representava uma forma orgânica de resistência e transcendência afro-brasileira que Hirszman visava tanto capturar como emular e fomentar. Num momento em que o crescente movimento negro no Brasil estava se aderindo cada vez mais à música soul, Hirszman, Paulinho da Viola e os outros sambistas que participaram do filme apresentaram o samba e o seu mundo cultural como uma forma brasileira, intergeracional, anticomercial e divertida de resistência cultural proletária e afro-brasileira.

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