Nenhum poeta no século XX brasileiro dedicou tanta atenção ao objecto antologia e às suas implicações como Manuel Bandeira. Mais do que discutir as antologias que o poeta organizou, este ensaio procura identificar na própria obra de Bandeira a presença de uma pulsão antológica que continuamente reconfigura a obra a partir da repetição e reorganização dos seus elementos nucleares, propondo a releitura a partir desta hipótese de poemas como “Antologia,” “Boi morto” ou “Profundamente.”
Resumo
Nenhum poeta no século XX brasileiro dedicou tanta atenção ao objecto antologia e às suas implicações como Manuel Bandeira. Mais do que discutir as antologias que o poeta organizou, este ensaio procura identificar na própria obra de Bandeira a presença de uma pulsão antológica que continuamente reconfigura a obra a partir da repetição e reorganização dos seus elementos nucleares, propondo a releitura a partir desta hipótese de poemas como “Antologia,” “Boi morto” ou “Profundamente.”
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