PT - JOURNAL ARTICLE AU - Iumatti, Paulo Teixeira TI - Herança escravista e forma poética no Brasil AID - 10.3368/lbr.54.1.28 DP - 2017 Jun 01 TA - Luso-Brazilian Review PG - 28--54 VI - 54 IP - 1 4099 - http://lbr.uwpress.org/content/54/1/28.short 4100 - http://lbr.uwpress.org/content/54/1/28.full SO - Luso-Braz Rev2017 Jun 01; 54 AB - Neste artigo, procuramos estudar alguns aspectos da atuação do cantador negro Joaquim Francisco Santana no espaço da poesia popular na Paraíba e na Zona da Mata Norte de Pernambuco entre finais do século XIX e começos do século XX. Considerado um exímio cantador em sua época, e assim lembrado posteriormente, Joaquim Sem Fim, como também era conhecido, foi personagem de alguns duelos e pelejas publicados, sob diversas formas, no período. Além disso, possivelmente cultivou, em particular, um gênero da literatura de folhetos que, alicerçado na afirmação desafiadora de uma excelência poética insuperável, parece ter tido relação direta com as lutas que envolveram a presença e a memória dos cantadores negros nos espaços da cantoria e do cordel: o Marco. O artigo se concentra, assim, na análise dos Marcos atribuídos ao cantador, bem como nas questões suscitadas por sua publicação em diferentes contextos.